segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

As palavras que eu não falei


Neste percuso por terrenos inimagináveis, por um instante pensei onde foram parar as palavras...Aquelas que nunca foram ditas na vida, mas sim dançadas no palco da existência humana, da sua existência...Hoje sua presença foi constante em meus pensamentos e mais vazios devaneios, me fiz crer que não passamos de nada além da alma, alma que faz tudo pulsar...Porque o corpo? Ah! O corpo nos prega peças, peças estas, que nós mesmos possuimos o poder de cria-las no mistério obscuro de nossas mentes...


Não sei de ti, não sei por quais terrenos percorrestes...Mas sei que permanece aqui.Quem sabe num dias desses, num desses encontros casuais, talvez a gente se encontre, talvez a gente encontre explicação.


As vezes tudo parece estar controlado, mas aqui dentro há espaços que nunca foram percorridos.E você também deve desvendar os seus mistérios...O tempo  é o grande palco da existência.Por isso é meu amigo mais presente, pois nele danço a minha história.Mas o tempo também é meu inimigo mais sutil, pois durante a cada ato ele sulca meu rosto, teu rosto...Anunciando que um dia o espetáculo irá terminar, então preparo o intelecto para aceitar o último ato, mas, quando mergulho nos recôndidos do meu ser, algo em mim proclama que o espetáculo não pode acabar!