quarta-feira, 28 de abril de 2010

 Aquele dia, nebuloso,pouco oscilante entre as nuvens pintadas num tom de cinza e o vergonhoso sol que teimava em se esconder e dar lugar aos pingos de chuva..
 A praça e seu pompouso tanque de areia com seus brinquedos milimétricamente ajustados para seu pequeno tamanho e grande ousadia.
 Já cansado de brincar na solidão do imenso parque, deitou seu corpo miúdo por sobre o gira colorido e então pôs se a girar e desenhar um redondo planeta com um graveto, que era a caneta pela qual escrevia a sua história.
 Pôs se de pé num pulo só,quando descobriu que olhar o céu aqui de baixo é mais bonito; foi quando que com sua imaginação, transformou se em seu personagem favorito á defender o planeta do topo do mundo, atravessou o brinquedo inúmeras vezes, foi, voltou,caiu, até suas pequenas mãos ficarem na cor de um morango. Quando já saciado sua vontade e um tanto entediado, surge o que parece ser, alguém a disputar pelo seu espaço, e até então, Seu parque. Então naquela mesma gaiola, o garoto também pequeno, porém com os cabelos negros lisos dizia em alto e bom tom:- Uouuuuu!!!!
 Foi quando teve sua atenção roubada junto ao ego.
 Foi tão rápido a sinceridade egoncêntrica que n'outro instante já travavam conselhos para atravessar aquilo que agora era uma ponte....Aos sons engraçados que agora repetiam:-Mama Miaaaa!!!! Aqui tem um buiacooo!!!
 E a brincadeira acaba quando se ouve ao fundo:
 - Vamos almoçar na sua tia e mais tarde voltamos....
  O pequeno segue seu rumo,deixando seu mais novo amigo a lhe esperar...Que volta a girar no mundo, em pé e sem medo de cair.
 Vai criança! Abre os braços que o mundo te espera.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Labirinto dos desejos

  Uma mistura de desejos, atrelados á vontade de desvendar o que existe além do corpo, da mente, das curvas e até do palco.
  Percorro as ruínas deste labirinto impróprio na busca de saciar os mais sublimes anseios, e é neste percurso repleto de trilhas, perguntas e emoções que acontece tudo, sendo instante, momento e movimento, antes de esvair se pelas paredes do labirinto.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Hoje não tem foto, não tem idéia, não tem palavras, o que tem são apenas perguntas... 
Os ponteiros indicam um fim de tarde, 18 horas de um dia acrescido a vida...Um dia que iniciou de uma maneira inesperada, em uma cama estranha...
 E vem a terminar com dúvida ou a certeza de como seria se...
 Como seria se não fosse assim?
 Seria diferente?

 Porque é que não se junta tudo numa coisa só!?
 Compensa se um lado, porém o outro pára no meio fio.
 E no final, tudo o que eu disse não saiu da minha boca, e o assunto primeiro já passou faz tempo,
 A idéia agora está na décima primeira linha, e o assunto já é
outro também....

segunda-feira, 8 de março de 2010

E após o tropeço, alguns ficam um tanto receosos de prosseguir na caminhada...
Eu não. Resolvi fazer diferente e prosseguir, e agora com mais sede
Então acerto o passo, paro o bambear em minhas pernas,
E vou...sigo em frente...Buscando e tentando
Porque o que eu quero ainda não[passos.jpg]
Possui nome.

sábado, 6 de março de 2010


 De repente, tudo aquilo que se almejou com tamanha intensidade é tirado de você, não de sua posse e sim dos recôndidos onde estes sentimentos entrepostos, uns por sobre os outros, jogados, relaxados, como na minha bagunça extremamente organizada que só eu sei mexer.
 O insólito é que isso realmente seria importante para minha formação, para o que algumas pessoas esperam de mim, porque apesar de não dizerem nas, eu sei que esperam, pois isto é algo corriqueiro entre os seres humanos, este esperar... dizem que não esperam nada em troca quando se faz um investimento à alguém, mas no fundo sabe se que este esperar acontece, porque, se a situação toma rumo diferente, você sente tal desapontamento, mesmo que não seja intencional, e isto aplica se à qualquer relação inter pessoal, tornou se comum esperar. [...] A gente espera do mundo e o mundo espera de nós...
 Mas o que há instantes almejara, agora não me move tanto, pelo fato de me conformar que fiz algo bom, acertei, consegui, mas que por um erro, alguns empecilhos e uma falta de poder que não possuo sobre o governo, já não havia mais conseguido.
 Então do mesmo modo que veio, se foi, porém com uma certeza nova: a de que sou capaz de muitas coisas...E uma velha nova certeza: a de que nada levaremos daqui, tudo pertence ao seu devido local, nada se leva...Tudo se deixa...
 E isto me acalma, me conforta.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Delírio da mente a transcender, mesmo que em vão, 
as informações, que há anos luz teimam em percorrem nosso interior.
E mesmo após tantas turbulências...
Continua a caminhar sobre as pernas bambas á procura daquilo que já se tens.
E no inicio uma nota a entranhar se noutra, traçando por entre o intangível,
 aquilo que não se vê  com os olhos abertos, e sim,
 na ausência de qualquer ruido extrínseco, 
quando o prisma repousa sobre outras perspectivas.
 E através desta trajectória, a deparar se com aqueles
 pontos no tempo,
em que a música antes leve e calma 
agora prestes a açodar como tudo que se move.
 E cada vez mais veloz, 
acaba se perdendo por entre as palavras que não falei,
 atropeladas e esquecidas na poeira da estrada....
 Então aquele oi findou meu canto que outrora era um pranto, 
em uma calmaria e uma saudade que insiste repousar por sobre meu ombro...


sábado, 27 de fevereiro de 2010


 Veemente.
 Se faz presente no atual tempo 
 denominado hoje,
 a interceptar a luz 
 por um corpo opaco.
 Por entre as sombras
 molhadas nas poças de desejos 
 urbanos,
 quais não fazem sentido algum
 há datas...
 As mesmas  vinte e quatro horas 
 sem direção
 que vão por tomar o tal menino levado
 por dias,
 meses e até quem sabe anos.
 E então todo o sentido 
 não se faz mais necessário.
 Pois o viver e o sentir,
 se complementam e não se contradizem...




terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

 E simplesmente o instante volta a ser presente, quase que num eterno espaço entre o ser e o estar, entre a lucidez e a quimera. E de repente, muito mais que de repente do riso fez se realmente o pranto, mesmo que naquele instante...
  E agora o momento é outro e a situação e a escolha também se modificaram...A felicidade porém, não se acabou, apenas descansa um pouco longe, e meu canto findou num lamento...

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A mão erguida


   Era apenas uma discussão irresponsável e sem pretensão nenhuma, (moradia do dissimulado perigo). Então o estágio avança a ponto de os insultos e gritos presos naquele emaranhado de raiva, desprezo e outros cruéis sentimentos despertar a curiosidade dos vizinhos de rua, é dado o  momento em que a senhora que beira os cinquenta anos, na sua, somente sua verdade, levanta se do sofá e a beira duma quase loucura travada naquela agora guerra, afrontou com suas injúrias a fronte oriunda, como se estivessem numa busca por definir, através destes ultrajes quem era a maior, melhor nesta ridícula competição.
  Eis então o momento, em que aquele pequeno ser, de apenas cinco anos, munido apenas do amamento artificial do leite, se faz presente, da unica e notável maneira que se sabe fazer, junta se aos gritos, os apelos do pequeno que derrama lágrimas pela oriunda sua mãe.
   No apogeu das ofensas, a mão é erguida e o tapa delatado e o tempo enraizado na memória do pequeno, entra em cena então, uma terceira personagem, aquela que testemunhou a cena bem de perto, sem nada fazer, quando na verdade, borbulhavam lhe os sentimentos pelas entranhas...Não sei se ela vive para fora ou para dentro, ainda fico aqui, parada pensando, escrevendo, o que se passa com ela. Mas no foco, a mão lançada sobre a face oriunda,  reverte com outra mão, e o que de início foi um desentendimento, agora já não o é...
  ...E quando as coisas saem do controle, também saem de cenas as duas personagens passivas, talvez na ação...Enfim, vão até a praça, e aquela que pelos anos vividos, compreende o sentimento do pequeno, distrai o com sorrisos e histórias, que o atentam por alguns minutos...Juntos ali, eles avistam o carros ao longe, e entre um abraço e outro, carros mais próximos...Os minutos passam e aquela angústia permanece...
 O que é esperado por aquela mão que se ergueu?

domingo, 31 de janeiro de 2010

Da janela lateral despede se o mês de Janeiro


  Da janela lateral...Vejo Janeiro despedir se e com ele levarei algumas coisas na mala, que carrego pelo asfalto. No primeiro mês do ano, deixo sob a óptica da lembrança ressalvo nas arestas da memória: as manhãs naquele chão de terra; transmudou se conciso nas conversas, histórias ali contadas, ali vividas e ali descobertas.Cada programação, cada idéia, cada novo dia que se repetiu sem ser igual; e as borboletas então, cada dia uma nova vida, quantas não foram vistas? Admiradas e deliciadas de sua junção de cores e exuberantes formatos? 
  E o percurso continua, seja pela estrada de terra batida ou não...Cada acerto, cada erro, tudo por tomar se nota...Um aprendizado.
 Cada rosto, cada criança cada jovem, uma conquista, e isto não tem preço, é um apreço.Acorda garotada, vamos pra diversão que a banda da alegria chegou! Fomentando naquele camping tímido no dia em que do céu caía uma fina garoa, cada gota que saiu daquela piscina, onde aconteceram várias hidros...E torneios de toboágua então? Cada descida uma adrenalina que não se repete; a hora da criança, a magia nos olhos daqueles pequenos, cheios de vontade de fazer arte, quantas crianças não passaram por aquelas mesas e cadeiras, quantos papéis e quantas mãos foram pintadas?? Quantos quilômetros percorridos por aquelas ladeiras? Com a presença da chuva, do sol, das nuvens... E pela experiência?
 Quantos poositivo!Foram escutados com os ouvidos hirtos e logo em seguida muitas gargalhadas...
 Cada sorriso, cada imagem, cada foto que fica na lembrança; são tantos nomes...Pedro e as manhãs de flores, Gigi do 78, Arthur e Leo um brilho nos olhos inesquecível, a bandinha e a alegria de Vitor, Camila e Carol, fiéis escudeiros, Sabrina e a outra Gigi as artistas, Isa e sua mamãe que adoram aqueles simples três dias, Gabriel "O Terrível" e o Gabriel "Cada um tem um dom", não posso esquecer do Gabriel "Ronaldo", a galera da bandeira suja, (Galerinha do mal, que desarmou se no Homem ao Mar), Giovana super miojuda...
 Tudo isso ocupará um enorme espaço na minha mala sem falar nos que não mencionei, como a Naty a Mayara, Bruna e muito mais...
 Ficará comigo, com quem quiser partilhar destas memórias...E assim foram minhas "férias", as melhores...Cada finalzinho de tarde, o sol se pondo, tudo a ser avistado pela janela lateral e outra canções que me embalaram.
 Cada dia uma pessoa diferente, uma pessoa igual, entre o fantasma do pirata do Caribe à Francesa com língua presa; até o Chico (a estimação) entrou na nossa história, nas aventuras, na cachoeira que lava a alma ...Até seguirmos novamente, agora com o sol quase aos nossos pés, ainda na estrada de terra batida, vamos nos embora, até a próxima temporada, com outras histórias a serem contadas e fixadas no mural da alma.....Então, tchau por meio da bandinha da alegria.
Obrigada Pesão e obrigada Pipoca pelo presente...Com certeza vocês são especiais.

Ouçam

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Lembranças

  Sóbria luminosidade da alma, onde tudo é livre e respira e vive e sente e dança.
  Tudo passa!?!
  Dois ou três minutos bastam para que céu e terra se cruzem dentro de mim...
  Onde as onas quebram,
  o sol se põe,
  os namorados se beijam
  e os anjos dançam.
  Lugar este, que só vive em mim. E porque não criar um oásis de paz aqui?



Saudades, escrevi isto em Julho de 2007

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010


Não tem jeito, 
a inspiração é tão instante  e dinâmica
que não me permite, através da prosa do ontem 
proferir meus processos, minhas fases e etapas no hoje.
É tarde!
Quando tento organizar toda esta euforia e as outras ainda sem nome,
fico aqui, estática,
buscando estes que coexistem em alguma parte desta arruaça ...
E não permitem uma idéia organizada da minha visão de mundo,
talvez por este motivo as imagens e idéias ainda tenham uma aparência distorcida e simulada

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Um carro de lata



  Com seu carrinho todo refeito de latas, despertou a atenção daquela que estava há apenas dois minutos em sua quimera.Subia a pequena diagonal que formava tal rua; com sua calça escura que mesclava tons negros com a sujeira arrimada daquela tal cidade, usava também uma camisa que se estendia até os punhos, na verdade social...Cuja, fora branca um dia e hoje já nem sei mais tal nomenclatura,esmiuçada de pequenos quadrados azul marinho.
   Aquele olhar fitou a por míseros minutos, como quem anseia um simples sorriso e sofre com paciência tal desprezo.
   Lá vai aquele que por segundos, minutos, horas, enfim, tempo; colabora com toda aquela tal cidade para que não seja afetada por tais enchentes deixando outras tais cidades submersas. É só e tudo isso que faz aquele tal homem...Aqui sem nome, mas ele existe e é real...Então, continua no percurso da mesma rua, que torna se mais íngreme a partir do próximo quarteirão, um passo após o outro e seus tantos quilômetros já percorridos envolto por aquele carro de lata, a caminho de não sei o que, ou quem, buscavam o homem com  aquele par de olhos negros  ainda com um brilho sublime e ao mesmo tempo exaustos...Sob aquele tal calor memorável do século XXI, naquele Janeiro quando os ponteiros indicavam 17:25.
  Talvez mergulhado na perspectiva de que a aurora chegará, que o amanhã será melhor que o hoje...Assim se foi o homem e seu carro de lata, seguindo por aquela tal rua que tornava se cada vez mais difícil de assentar seus passos vagarosos sobre o asfalto...Um passo atrás do outro, como quem vive um dia de cada vez...
   E ela? Ficou ali...Parada, perplexa e inerte na quimera que acordara ou dormira....

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

  É incrível como o menos pode ser mais e as coisas ditas pequenas se tornarem extremamente grandes....
  Depende apenas da importância que reservamos à elas e isso não se aplica diretamente à determinados nomes como emoção, sentimento, entranha...E assim poderia discorrer sobre vários nomes e não terminar hoje, contudo, o que falo neste momento é sobre coisas um pouco mais cotidianas e próximas as pessoas, como por exemplo, chegar em casa após um dia de trabalho...Procuro ainda um nome que não seja trabalho pois, qualquer coisa que defina prazer em fazer o que se faz ou fazer o que tem prazer, ou ainda outra coisa que não seja tão redundante. Enfim, só gostaria , de compartilhar uma situação minha ou que vivenciei e na presente verdade e momento não é  minha e nem me pertence...(Outra palavra com alto poder, não gosto: esse tal pertencimento, mas este papo é para outra hora) Onde nem eu mesma acreditei no tamanho daquele cantinho que tomou conta do salão, de tantas crianças que ocupavam aquele "cantinho da criança", mas o assunto no que ele é, seria sobre o depois deste dia, quando você chega em casa.O que a maioria das pessoas fazem? Continuam suas rotinas mais loucas e estressantes e não param, não param mesmo...Não para dar um tempo a si próprio, ver de repente uma árvore com uma forma estranha, ou ouvir aquela música que tanto lhe faz bem, mas não fazer isso dentro do carro ou naqueles aparelhos infernais cheios de tecnologia...Escutar mesmo, até de olhos fechados, reparar na melodia da música, no sentimento que ela trás, sua letra, perceba seu coração batendo em cada nota, em cada pausa e...De repente o seu pouco, pode ser muito, á ponto de transformar o que o dia (ou no caso a noite) ainda lhe reserva...O que possa ajudalo a respirar aliviado, deitar a cabeça no travesseiro aquela noite e adormecer como uma criança, faça o ir em busca de um sonho já esquecido na estrada e empoeirado pelo tempo, aquele que você não se deu; ou até mesmo criar novos...
  Paremos um pouco...E dêem um tempo do seu dia para si...

 No mais, é nada...

terça-feira, 12 de janeiro de 2010


 O suor é um óleo suave, beijando nos a fronte de uma tal maneira que o coração embebesse de uma só vez, onde tudo é turvo e, quando finalmente consigo detectar a luz e transformar essa percepção em impulsos quase elétricos, vejo as poltronas cheias vazias; de massa, de vácuo, ar este, que consumiste meu âmago...E coube em um segundo, que mais se pareceu com a eternidade e num piscar, destes mesmos olhos, sumiu me este paradoxo sentimento...
[...]Numa intrínseca vontade de ver a montanha. Sair...Ver o que existe além do extremo nada.
  E ao desenrolar da música, anexa aos movimentos que daqui saíram, mas agora propagam se pelo imenso vazio,e tudo soou com tanto sentimento, que de repente os aplausos vem me dizer que tudo já acabou...E então tudo o que pousou sobre meus ouvidos hirtos desaba, trazendo me de fato, à existência porque no final das contas, é só você contra si mesmo, então, o que impede de agir a favor?

domingo, 10 de janeiro de 2010


Olho,
à janela,
o tempo
que passa
e não espera
ninguém.

Tempo ingrato
Tempo que marca
a vida,
tempo perdido
no tempo,
tempo alegre,
tempo bom.

O tempo
é como o rio:
transporta
a vida
na barquinha
das recordações...


Delores Pires
In 'A Estrela e a Busca'


  Tenho pensamentos que criam asas e acabam por voar onipotentes, nas mais estonteantes alturas; quando o céu se aproxima da terra, ele permite que as nuvens baixas venham me ouvir e inspirar à criação, porém, acabam se confundindo com meus sonhos...


I wrote it on 2008/04/08

sábado, 9 de janeiro de 2010

As coisas são assim....
Um pouco distorcidas,um tanto tortas,
As vezes parecem imagem manchadas, apenas borrões.
Mas quem sabe nestas manchas existam coisas intangíves,
que simplesmente foram criadas para serem admiradas, sentidas ou vividas...
De que valem as manchas se elas não podem ser sentidas?




sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Me falta um título...

  Todo artista produz primeiro uma obra para si e depois para os outros. Não é nos momentos de aplausos, mas sim nos de profunda solidão, vazio, angústia ou crise existencial que os artistas se tornam mais produtivos. A inspiração surge no terreno da inquietação...




  Terei muitas vidas,ainda que por um instante, e em cada vida que atingir, darei ao homem a esperança através de risos e então poderei expandir me até atingir cada recanto onde haja escuridão...E levar um pouquinho de luz...