Aquele dia, nebuloso,pouco oscilante entre as nuvens pintadas num tom de cinza e o vergonhoso sol que teimava em se esconder e dar lugar aos pingos de chuva..
A praça e seu pompouso tanque de areia com seus brinquedos milimétricamente ajustados para seu pequeno tamanho e grande ousadia.
Já cansado de brincar na solidão do imenso parque, deitou seu corpo miúdo por sobre o gira colorido e então pôs se a girar e desenhar um redondo planeta com um graveto, que era a caneta pela qual escrevia a sua história.
Pôs se de pé num pulo só,quando descobriu que olhar o céu aqui de baixo é mais bonito; foi quando que com sua imaginação, transformou se em seu personagem favorito á defender o planeta do topo do mundo, atravessou o brinquedo inúmeras vezes, foi, voltou,caiu, até suas pequenas mãos ficarem na cor de um morango. Quando já saciado sua vontade e um tanto entediado, surge o que parece ser, alguém a disputar pelo seu espaço, e até então, Seu parque. Então naquela mesma gaiola, o garoto também pequeno, porém com os cabelos negros lisos dizia em alto e bom tom:- Uouuuuu!!!!
Foi quando teve sua atenção roubada junto ao ego.
Foi tão rápido a sinceridade egoncêntrica que n'outro instante já travavam conselhos para atravessar aquilo que agora era uma ponte....Aos sons engraçados que agora repetiam:-Mama Miaaaa!!!! Aqui tem um buiacooo!!!
E a brincadeira acaba quando se ouve ao fundo:
- Vamos almoçar na sua tia e mais tarde voltamos....
O pequeno segue seu rumo,deixando seu mais novo amigo a lhe esperar...Que volta a girar no mundo, em pé e sem medo de cair.
Vai criança! Abre os braços que o mundo te espera.
quarta-feira, 28 de abril de 2010
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Labirinto dos desejos
Uma mistura de desejos, atrelados á vontade de desvendar o que existe além do corpo, da mente, das curvas e até do palco.
Percorro as ruínas deste labirinto impróprio na busca de saciar os mais sublimes anseios, e é neste percurso repleto de trilhas, perguntas e emoções que acontece tudo, sendo instante, momento e movimento, antes de esvair se pelas paredes do labirinto.
Percorro as ruínas deste labirinto impróprio na busca de saciar os mais sublimes anseios, e é neste percurso repleto de trilhas, perguntas e emoções que acontece tudo, sendo instante, momento e movimento, antes de esvair se pelas paredes do labirinto.
sexta-feira, 26 de março de 2010
Hoje não tem foto, não tem idéia, não tem palavras, o que tem são apenas perguntas...
Os ponteiros indicam um fim de tarde, 18 horas de um dia acrescido a vida...Um dia que iniciou de uma maneira inesperada, em uma cama estranha...
E vem a terminar com dúvida ou a certeza de como seria se...
Como seria se não fosse assim?
Seria diferente?
Porque é que não se junta tudo numa coisa só!?
Compensa se um lado, porém o outro pára no meio fio. E no final, tudo o que eu disse não saiu da minha boca, e o assunto primeiro já passou faz tempo,
A idéia agora está na décima primeira linha, e o assunto já é
outro também....
Os ponteiros indicam um fim de tarde, 18 horas de um dia acrescido a vida...Um dia que iniciou de uma maneira inesperada, em uma cama estranha...
E vem a terminar com dúvida ou a certeza de como seria se...
Como seria se não fosse assim?
Seria diferente?
Porque é que não se junta tudo numa coisa só!?
Compensa se um lado, porém o outro pára no meio fio. E no final, tudo o que eu disse não saiu da minha boca, e o assunto primeiro já passou faz tempo,
A idéia agora está na décima primeira linha, e o assunto já é
outro também....
segunda-feira, 8 de março de 2010
sábado, 6 de março de 2010
De repente, tudo aquilo que se almejou com tamanha intensidade é tirado de você, não de sua posse e sim dos recôndidos onde estes sentimentos entrepostos, uns por sobre os outros, jogados, relaxados, como na minha bagunça extremamente organizada que só eu sei mexer.
O insólito é que isso realmente seria importante para minha formação, para o que algumas pessoas esperam de mim, porque apesar de não dizerem nas, eu sei que esperam, pois isto é algo corriqueiro entre os seres humanos, este esperar... dizem que não esperam nada em troca quando se faz um investimento à alguém, mas no fundo sabe se que este esperar acontece, porque, se a situação toma rumo diferente, você sente tal desapontamento, mesmo que não seja intencional, e isto aplica se à qualquer relação inter pessoal, tornou se comum esperar. [...] A gente espera do mundo e o mundo espera de nós...
Mas o que há instantes almejara, agora não me move tanto, pelo fato de me conformar que fiz algo bom, acertei, consegui, mas que por um erro, alguns empecilhos e uma falta de poder que não possuo sobre o governo, já não havia mais conseguido.
Então do mesmo modo que veio, se foi, porém com uma certeza nova: a de que sou capaz de muitas coisas...E uma velha nova certeza: a de que nada levaremos daqui, tudo pertence ao seu devido local, nada se leva...Tudo se deixa...
E isto me acalma, me conforta.
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Delírio da mente a transcender, mesmo que em vão,
as informações, que há anos luz teimam em percorrem nosso interior.
E mesmo após tantas turbulências...
Continua a caminhar sobre as pernas bambas á procura daquilo que já se tens.
E no inicio uma nota a entranhar se noutra, traçando por entre o intangível,
aquilo que não se vê com os olhos abertos, e sim,
na ausência de qualquer ruido extrínseco,
quando o prisma repousa sobre outras perspectivas.
E através desta trajectória, a deparar se com aqueles
pontos no tempo,
em que a música antes leve e calma
agora prestes a açodar como tudo que se move.
E cada vez mais veloz,
acaba se perdendo por entre as palavras que não falei,
atropeladas e esquecidas na poeira da estrada....
Então aquele oi findou meu canto que outrora era um pranto,
em uma calmaria e uma saudade que insiste repousar por sobre meu ombro...
sábado, 27 de fevereiro de 2010
Veemente.
denominado hoje,
a interceptar a luz
por um corpo opaco.
por um corpo opaco.
Por entre as sombras
molhadas nas poças de desejos
urbanos,
urbanos,
quais não fazem sentido algum
há datas...
As mesmas vinte e quatro horas
sem direção
sem direção
que vão por tomar o tal menino levado
por dias,
por dias,
meses e até quem sabe anos.
E então todo o sentido
não se faz mais necessário.
não se faz mais necessário.
Pois o viver e o sentir,
se complementam e não se contradizem...
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